Museu de espécimes fantásticos

Inspiração a rodo pra quem curte desenhar monstros e outras criaturas bizarras!

O japonês Hajime Emoto criou o
“Museu dos Espécimes Fantásticos”. Lá estão suas esculturas de animais estranhos, como aparência seca e arreganhada, como se estivessem mortos há anos. A aparência um tanto desidratada, com um quê taxidermizado, é perfeito pra fazer a imaginação ganhar asas. Ele não mostra detalhes, apenas insinua estruturas e formatos de corpos, é natural que você fique tentado a imaginar como eram essas coisas quando estavam vivas.

Prato cheio pra quem curte zoologia. Ou criptozoologia.

O site está todo em kanji, e meu kanji é ralo como sopa de creche. Então a dica é clicar em todos os links embaixo das numerações, que representam as salas do museu, pra ver o que dá. Nem sei se esse museu é virtual ou real. Quem souber ler japonês, pode dar um help.


Quer mais inspiração pra sua mente ficar mais distorcida?
Juan Cabana faz algo parecido com Emoto, mas ele é mais temático. Só trabalha com sereias e outros seres marinhos. Pois é, até nisso a gente tem que se especializar.

O acabamento não é tão bom, mas as fotos também estão mais nítidas. Também servem pra dar uma turbinada no inconsciente criativo.

A sereia Feejee, que dá o nome pro seu site, é uma das criatuas mais “carne-de-vaca” em freakshows, circo de horrores e lendas de marinheiros que capturaram esse bicho nas redes de pescas. Desde o século 19,
P.T. Barnum, criador do Ringling Brothers, colocou uma sereia dessas em seu circo, e depois vieram as imitações aos caixote.


O visual desses monstros lembra muito os livros e as criaturas de H. P. Lovecraft, principalmente os Contos de Ctulhu. Dá até pra sentir o cheiro.
Por fim, mais uma fusão de biologia com arte, mas dessa vez vem de um brasileiro, e é muito bom!
Já havia visto o trabalho do
Walmor Correa na Superinteressante, mas algum maldito parido pegou a revista emprestado e não devolveu. Só agora consegui o link pro seu site.

Walmor Correa é amante de biologia e se formou em arquitetura. Meio parecido comigo. Seu trabalho é bem rico de detalhes, é como as pranchas antigas de naturalistas, repleto de detalhes anatômicos e funcionais de seres fantásticos do folclore brasileiro.


Na faculdade, dissecar um rato branco já despertava meus instintos mais primitivos, imagine o que não faria com meus nervos se tivesse que dissecar um Curupira? Chama o Grisson!

Tenho pensado em fazer um outro blog só com essas coisas bizarras, que iriam virar uma toalhinha de bandeja, mas cadê o tempo pra isso?

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