Kuchisake-onna
era uma mulher linda. Esposa de um samurai ciumento, violento e líder da vila
onde viviam. Por sua beleza ela era cobiçada por vários homens da vila que
apesar de serem submissos ao seu líder não resistiam aos encantos de
Kuchisake-onna.Um dia, seu marido juntou todos os guerreiros da vila e deu-lhes
a notícia que partiriam para a guerra e que mesmo sendo vitoriosos
iriam ficar muito tempo longe de casa. Vários meses se passaram desde a
partida de seu marido e Kuchisake-onna estava cada vez mais triste e
depressiva, pois nem tinha certeza que o marido estava vivo. Até que ela
conheceu um jovem samurai que não se juntou ao seu marido por ser jovem e
não ter treino suficiente para a guerra, Kuchisake-onna o seduziu e
passaram a ter um caso as escondidas. Passados alguns anos seu marido
regressou, mas Kuchisake-onna havia mudado, estava Apaixonada pelo
jovem samurai e seu marido começou a desconfiar de sua fidelidade e certo
dia ele encontrou-os conversando amigavelmente. Com ciúmes ele matou o
jovem samurai e cortou a boca de Kuchisake-onna de orelha a orelha,
gritando: “Quem vai te Achar bonita
agora?!” Por causar desonra ao marido e líder ela foi expulsa da vila e
condenada a viver dentro da floresta. Uma velha senhora que por pena a
levava comida encontrou Kuchisake-onna morta pendurada pelo pescoço em seu
casebre. Dias depois do enterro de Kuchisake-onna seu ex-marido foi encontrado
morto com a boca cortada de orelha a orelha bem como sua garganta.Desde
então o espírito vingativo de Kuchisake-onna anda pelas ruas do Japão
aterrorizando as pessoas e principalmente adolescentes. Conta-se que o seu
fantasma aparece em trajes vermelhos como o sangue e usa uma máscara
cirurgica para andar despercebida pelas ruas do Japão. Ela então aborda
uma pessoa e pergunta "Eu sou bonita?", a pessoa diz que sim, então
ela retira a máscara e pergunta "mesmo assim?". Se a pessoa disser
que Não, ela rasga-lhe a boca e mata, e se a pessoa disser, por educação,
que sim, Kuchisake-onna diz: "Então você irá se parecer comigo"
e corta de canto a canto a boca da pessoa, no entanto, a deixa viver.
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